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1. IDENTIFICAÇÃO |
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1.1.
Recorte
Territorial |
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Novo
Hamburgo |
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1.2. Recorte Temático |
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Centro
Histórico de Hamburgo Velho |
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1.3. Identificação |
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Casa Schmitt-Presser |
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2. LOCALIZAÇÃO DO UNIVERSO/ OBJETO DE ANÁLISE |
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2.1.UF |
2.2.Município |
2.3.Localidade |
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RS
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Novo Hamburgo |
Centro Histórico de Hamburgo
Velho |
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2.4.Endereço Completo
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2.5.Código Postal
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Rua
Gal. Daltro Filho, 929 |
93
540 – 000 |
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3. IMAGENS |
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| da rua
Foto: 1923
Acervo Fundação Scheffel
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| Foto: 2004
Acervo Fundação
Scheffel
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| Foto: 2009
Acervo Fundação
Scheffel
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| Foto: 2009
Acervo Fundação Scheffel
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| Foto:
2009 Acervo Fundação Scheffel
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Sótão
- dormitório Foto:
1999 Acervo
Casa Schmitt-Presser |
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“Muito tarde” – Pedro Weingärtner
Quadro
pintado no interior da Casa Schmitt
- 1892 |
Hamburgerberg
ou Hamburgo Velho - Litografia de Canstatt – 1865 A casa em dia de Kerb |
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4. DADOS COMPLEMENTARES |
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4.1.Informações
Históricas |
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A
casa de Johann Peter Schmitt foi construída na primeira metade do século XIX,
como residência e casa de comércio. Constitui-se num dos mais antigos
exemplares, no Rio Grande do Sul, de arquitetura de enxaimel, característica
das áreas de imigração germânica. Segundo
o arquiteto Günther Weimer,
fato significativo do imóvel é que as peças de madeira – as peças estruturais
– são falquejadas, o que indica que a casa foi construída antes da introdução
da serra manual, própria para o corte do tronco de árvores. Esse fator permite
afirmar a probabilidade dessa ser uma das mais antigas estruturas de enxaimel
do estado. Originalmente,
a vedação dos tramos eram
de taipa-de-sopapo, tanto nas paredes externas,
como das paredes internas. Em
1923, com o rebaixamento da rua, aos alicerces originais, foram acrescentadas
grossas paredes de pedra e tijolo. A construção ganhou assim mais um
pavimento. O comercio desceu para esse espaço: aí funcionou a casa comercial
de Edvino Presser, casado
com uma neta de Johann Peter Schmitt. As
várias ocupações, ao longo dos anos, submeteram a casa a modificações,
dificultando a identificação precisa de funções e aspectos físicos originais.
Em
1974, por iniciativa do artista Ernesto Frederico Scheffel,
iniciam-se as articulações para a preservação e o tombamento da casa,
incluindo-se nessas ações, propostas de proteção do Centro Histórico de
Hamburgo Velho e a parte da área do antigo lote colonial de Schmitt,
conhecida, hoje, como Parcão. Em
1981, a casa foi declarada de utilidade pública pela Prefeitura Municipal e
em 1985, tombada como patrimônio histórico e artístico nacional pela SPAHN,
atual IBPC – Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural. Nesse mesmo ano,
com recursos da APLUB, foram feitas obras de proteção do imóvel que se
encontrava em estado bastante precário. Dois
anos depois, a casa foi desapropriada pela prefeitura e o IBPC realizou obras
de emergência para evitar o desabamento de sua estrutura. No ano de 1990, com
recursos da Prefeitura Municipal e do IBPC, são iniciadas as obras de restauração.
Finalmente,
em 1992, a casa restaurada foi reaberta à comunidade como museu comunitário
Casa Schmitt-Presser. Fonte:
WEIMER, Gunther. A casa de João Pedro Schmitt. In:
SPERB, Angela Tereza (coord.) Hamburguerberg.
Ano 1, n. 3, julho/1983, p.65-68. Entrevistado: Angelo
Reinheimer |
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4.2.Outras
informações |
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As
“vendas” eram os lugares de maior movimento na região colonial. Ali se
realizavam operações comerciais, trocas de informações e encontros sociais.
Os vendeiros eram pessoas de prestígio e poder que se comunicavam direta ou
indiretamente com a capital da província. Eram bem informados e exerciam
controle sobre as transações econômicas dos colonos e os interesses
políticos. A
“venda” de Johann Peter Schmitt era um dos mais importantes estabelecimentos
comerciais da região. Sua influência abrangia, praticamente, toda a colônia
de São Leopoldo. Funcionava como armazém de secos e molhados, drogaria,
armarinho, papelaria, bar, casa de ferragens, também como “agência bancária”,
pois fornecia créditos. Nos finais de semana era salão de baile ou recebia
algum tipo de espetáculo para entretenimento da comunidade. Quando
Schmitt faleceu, sua esposa Catharina continuou a atividade comercial. Em
1920, a casa foi alugada para sediar a Padaria Reiss. Posteriormente,
com o rebaixamento da rua, em 1923, a edificação ganhou mais um andar. Neste
espaço Edwino Rodolfo Presser
reabriu a “venda”. Comercializou tecidos, miudezas e alguns produtos de armazém,
até 1973. Fonte:
SPERB, Angela Tereza. O inventário de João Pedro Schmitt. In: Anais – IV Simpósio de história da
imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul - 1980. São Leopoldo:
Museu Histórico Visconde de São Leopoldo/i. H. S. L., 1987. |
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5.
PREENCHIMENTO
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5.1.
Entidade |
O.E.
Arquitetos e Urbanistas Ltda. |
5.2.
Data |
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5.3.
Responsável |
Angelo
Reinheimer – Curador da Fundação Ernesto Frederico Scheffel; Angela Tereza Sperb – Historiadora. |
10/05/10 |
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