 Último dia do Fashion Rio de muito sucessoO segundo dia de desfiles do Rio Moda Hype apresentou o trabalho de seis novos talentos e trouxe para a passarela produções maravilhosas. A mineira Pure se inspirou nos pergaminhos e confeccionou o tricô em diversos pontos e cores, por vezes, unidos em uma mesma peça. Alexandre Guimarães usou algodão em roupas vazadas feito telas. Pregas e cordões são elementos de destaque na coleção chamada Sucata. Stefania apostou no veludo para compor vestidos, blusas, casacos e saias, tendo como base as obras do arquiteto Gaudí. A metalurgia foi a fonte de inspiração do carioca Halleck e a paulistana Tchibi criou para meninas que convivem no ambiente urbano e caótico. O encerramento da décima edição da Rio Moda Hype ficou a cargo da colorida e irreverente R.Groove, em uma campanha a favor da união entre a natureza e tecnologia.   No Salão Ipanema quem fez bonito foi a grife Francisca. Em cores claras, tecidos amassadinhos, um ar de nômade moderno e urbano, é uma roupa leve, adequada às meninas do Nordeste. Os xales de tricôs e tramas trabalhadas se encarregarão de aquecer as adeptas de cidades mais frias.   Ivan Aguilar trouxe sua coleção de inverno masculina trazendo calças justas, tecidos changeants em tons de marrom, Suéteres em pontos grosso com punhos de pele, tênis abotinados de aspecto verniz, camisas floridas com mangas listradas. O visual do novo homem contemporâneo, segundo o estilista.   A estilista Kylza Ribas construiu suas peças com recortes de sedas e malhas. As camadas foram o principal destaque no desfile da estilista, trazendo peças longas e curtas montados em camadas. Camadas de corte reto, de tecidos vazados, arredondados ou dobrados como bolsos do lado do avesso.   Baseada nos mantos de todos os povos e religiões, budistas, xamãs, sufis, indígenas, Marcia Ganem fez mais longos os modelos em franjas presas em fios de poliamida ou no Lyn, novo fio que deve as letras provavelmente ao nylon, e tem toque de seda. Mostrou mais longos, mais românticos e suaves, em gazes e organzas.   O responsável por fechar o evento foi o Complexo B e diga-se de passagem de forma maravilhosa. O estilista Beto Neves trouxe a Lapa para dentro da passarela , por isso, reuniu em seu desfile os ícones do bairro, sendo o maior deles, claro, o malandro. Milton Gonçalves foi o último a entrar e levantou a platéia ao gesticular e sambar com a ginga característica desse personagem boêmio. Além do ator, outro destaque foi a participação da travesti Patrícia Araújo. Ela arrancou gritos do público ao abrir o sobretudo que vestia, deixando à mostra o colado minivestido em paetês.   Foi assim, com um clima agradável e um bom humor incrível, que a 14ª edição do Fashion Rio chega ao fim. Foram dias maravilhosos, onde cada estilista criou um mundo de sonhos e muita criatividade, deixando-nos ainda mais preparados e ansiosos para a chegada do inverno 2009. |
