Como era bom voarEntretanto, o perfil dos passageiros não é o problema propriamente dito, pois tem o seu lado positivo que foi o de proporcionar o acesso de classes sócio econômicas de menor poder aquisitivo de usufruírem deste transporte rápido, mas teoricamente de deslocamento na maioria das vezes lento, demorado e congestionado. Aquela voz charmosa, algumas vezes sensual, que anunciava as partidas e chegadas dos voos não existe mais, foi substituída por telas de informações, ou melhor, desinformações. As acomodações das aeronaves diminuíram sua largura em média vinte centímetros, nos deixando espremidos e num total desconforto, principalmente depois de atrasos das partidas e em trechos de percurso de mais de uma hora. E as aeromoças? Eram sempre lindas e nos conquistavam com seu olhar, sua simpatia e sua sensua-lidade. Agora, viraram garçonetes. O atendimento de bordo que era refinado virou quase que um atendimento de lanchonete de rodoviária, sem menosprezar esta, que pelo menos respeita os horários, o que não acontece nos deslocamentos de viagens aéreas. A expectativa e o prazer de viajar de avião acabaram tornando-se uma preocupação e um stress, devido aos atrasos nos voos, descaso com os passageiros e total desinformação dos funcionários das companhias aéreas. E no final do voo o comandante e a "ex-aeromoça" agora "comissária de bordo" nos incentiva e condiciona que tudo estava ótimo e foi um prazer (deles) em voar conosco e ter-nos de novo como passageiros. Saudades dos lindos olhos e atendimento das aeromoças... ![]() Dr. FLÁVIO ROBERTO DIETRICH CONSULTOR EM SAÚDE / CRM 5570 flaviodietrich@revistagramado.com Publicado originalmente na 18ª edição da Revista Gramado |
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